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Acoplado ao motor está um câmbio F-1 de dupla embreagem com sete velocidades e, mesmo com toda essa potência, o consumo divulgado é de "razoáveis" 6,6 km/l. Eduardo Marques, piloto e instrutor da Ferrari responsável pela apresentação da novidade à imprensa, ainda garante emissões de poluentes 30% mais baixas graças à nova tecnologia embutida no motor.

E não é só pelo motorzão que este carro chama atenção. A carroceria da F12 é esculpida com a finalidade de trazer uma série de inovações aerodinâmicas. Uma delas é o Aero Bridge, uma fenda que sai do capô para a carroceria desenhada com a finalidade de aumentar a aderência ao solo. Outra novidade são as entradas de ar no para-choque dianteiro, controladas por sensores eletrônicos para arrefecimento dos enormes discos de freio de cerâmica.
A Ferrari diz que o modelo tem o dobro da aerodinâmica de sua antecessora 599 GTB Fiorano. Aliás, não é apenas nisso que elas diferem, seu entre-eixos está menor e o motor, painel e assentos estão posicionados mais próximos ao solo. A “nervosa” também ficou mais leve, com 1.525 kg muito bem distribuídos (54% do peso fica no eixo traseiro).
A cabine acomoda confortavelmente duas pessoas e é extremamente luxuosa. Como não poderia deixar de ser, há muitos detalhes feitos à mão e couro em abundância. Enfim, o único problema desta máquina é que não pudemos dar uma voltinha, no entanto, ouvi-la urrar na pista de Interlagos já valeu a pena.
Quem quiser adquirir este belo carro deverá desembolsar R$ 2,4 milhões, na versão de "entrada". Dependendo dos opcionais, o valor pode chegar à R$ 2,9 milhões. A boa notícia é que, ao comprar este carro, as revisões são por conta da Ferrari durante 7 anos. E olha que elas não são baratas cada revisão básica, que inclui troca de óleo e lubrificação, custa em torno de R$ 5 mil.
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