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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Renault Fluence GT 2013


Depois que perdemos o Honda Civic Si as opções de sedãs esportivos viraram raridade. Temos o VW Jetta Highline TSI com o excelente motor de 200 cv e o Peugeot 408 THP de 165 cv mas, que apesar da melhor performance, não possuem o apelo esportivo como mote de venda. Foi aí que a Renault percebeu a lacuna do mercado para encaixar o produto que veio com a grife da divisão esportiva, a Renault Sport.
O Renault Fluence GT tem preço sugerido de R$ 79.370, o mais caro da linha, e será disponibilizado com um pacote fechado. A versão vem bem recheada com seis airbags (frontais, laterais dianteiras e de cortina), controle eletrônico de estabilidade e tração, ABS com EBD, faróis de xenônio, rodas de 17 polegadas com desenho exclusivo, revestimento interno em couro e vários detalhes alusivos a esportividade. O ponto negativo é o GPS integrado ao painel, que possui um dos piores sistemas para acionamento do mercado, por meio de um controle remoto e não por tela sensível ao toque. É como tentar colocar uma linha no buraco de uma agulha usando uma luva de boxe. A marca também oferece o sedã em três opções de cores: Branco Glacier, Vermelho Fogo e Preto Nacré.
Turbo do Mégane
A grande estrela do Fluence GT é o motor turbo oriundo do Mégane GT europeu, que desenvolve 250 cv. Aqui o propulsor foi "amansado" para gerar 180 cv a 5.500 rpm. Graças ao turbo “twin-scroll”, compacto e de última geração, quase 80% da força já está disponível a partir de 1.500 rpm. E o torque máximo de 30,6 kgfm aparece logo aos 2.250 rpm. O sedã atinge 220 km/h de velocidade final, limitada eletronicamente, e precisa de apenas 8 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h.
Com pneus na medida 205/55 R17, o Fluence GT é equipado com suspensão independente na dianteira, do tipo MacPherson; na traseira, o conjunto é semi-independente, com eixo de torção. Apesar do conjunto rodas/pneus ter as mesmas medidas da versão Privilége, todo o sistema, incluindo os amortecedores e as molas, é específico da versão GT e foi recalibrado, o que pôde ser comprovado tanto na pista, quanto na estrada. As mudanças (internas e externas) incorporadas no Fluence GT foram concebidas pela equipe do Renault Design América Latina (RDAL) e são exclusivas da versão brasileira - na Argentina o modelo, que se chama Sport, não recebeu os penduricalhos esportivos.
As mudanças visuais foram pequenas, mas objetivas. Na dianteira, um spoiler foi anexado ao para-choque, logo abaixo da entrada de ar frontal, assim como os faróis de neblina, circundados por moldura cromada, fazendo com que a frente fique quatro centímetros mais baixa. Na traseira, foi adicionado um discreto aerofólio à tampa do porta-malas e na parte abaixo do para-choque, um extrator de ar na cor preta. Saias laterais completam o conjunto de mudanças.
No interior, de prático apenas o novo painel de instrumentos, que mantém o conta-giros analógico, mas transformou o velocímetro, marcadores de nível de combustível e de líquido de arrefecimento em mostradores digitais. Os bancos de couro com costura vermelha oferecem apoios laterais reforçados para garantir firmeza ao corpo do motorista. Nos encostos de cabeça, estão grafadas as letras “GT” e nas pedaleiras de alumínio e nas soleiras das portas, a inscrição “Renault Sport”.
Na pista e na estrada
O test-drive foi dividido em duas partes, a primeira na pista da Fazenda Capuava, na região de Indaiatuba, no interior de São Paulo e a segunda por estradas na região. No circuito, o modelo mostrou um bom compromisso de desempenho e conforto. Com acelerações fortes e progressivas e o abundante torque do motor, foi possível andar toda volta quase sem trocar de marcha, mostrando muita elasticidade. A calibragem da suspensão não mostrou surpresas fazendo o carro escapar de frente (como esperado) no limite, e de forma normal para um veículo com tração dianteira e mais de 1.300 kg. Os freios mostraram bom equilíbrio permitindo frenagens mais fortes, sem perder a eficiência.
Na estrada, o modelo mostrou não ter esquecido o lado executivo, mantendo o bom conforto das versões “comuns”. O torque abundante torna as ultrapassagens fáceis, muitas vezes sem necessidade de reduzir as marchas. Apesar da frente mais baixa, o modelo não raspou e nenhuma lombada, uma praga que invade as rodovias brasileiras. Para um sedã conhecido pelo conforto, o Fluence GT soube assumir o papel esportivo de forma surpreendente. Ele só ficou devendo mesmo um ronco do motor mais empolgante, mas isso até os esportivos de fachada conseguem, o que não significa muita coisa.

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