
A GTC4 Lusso, como foi batizada, traz uma série de simbolismos no nome. A sigla GTC faz referência às clássicas 330 GT e 330 GTC, enquanto o complemento Lusso (luxo, em italiano), vem da 250 GTO Lusso, todos esportivos dos anos 1960. Por fim, o número 4 é alusivo aos quatro lugares.
Sob o capô, a GTC4Lusso terá um motor V12 de 6.3 litros, naturalmente aspirado. São 690 cavalos e 71,1 kgfm de torque. Mesmo sendo um motor aspirado, quando os picos de potência e torque são atingidos em rotações mais altas, 80% do torque deste motor é entregue a 1.750 rotações por minuto.

Com este motor, a GTC4Lusso acelera de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos, com máxima de 335 km/h. O esportivo também traz algumas inovações tecnológicas surpreendentes para uma marca tão conservadora quanto a Ferrari.
A principal é o sistema 4RM-S, de tração permanente e direção nas quatro rodas. A tecnologia é uma evolução do 4RM, de tração integral, e conta com um sistema de direção para as rodas traseiras, fazendo com que elas ajudem o esportivo a contornar melhor curvas.

O volante ficou menor, e ganhou novo formato. Ele também concentra diversos comandos diferentes, como modos de condução, ajustes da suspensão, partida do veículo, acionamento de luzes direcionais, faróis e limpadores de para-brisa.

Além disso, a grade frontal agora possui entradas de ar integradas. Na traseira, a coluna C ficou ligeiramente menor, o que, de acordo com a marca, melhora o espaço para os ocupantes.
As lanternas, antes simples, passam a ser duplas, como nos demais modelos da marca. Acima delas, há um spoiler, que envolve toda a traseira. Além da mudança estética, ele tem função aerodinâmica.
A Ferrari não informou quando o modelo começa a ser produzido, nem a expectativa de preços.
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