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sábado, 22 de junho de 2013

Audi A3 2013

A sacada da Audi para este carro foi enxugar sua silhueta, fazendo-o ficar 80 kg mais leve graças à adoção de aços mais avançados na carroceria – com basicamente as mesmas dimensões da geração anterior. O A3 foi o último modelo da linha a adotar as partes de aço de alta resistência, além de incorporar peças em alumínio, como o capô e o para-choque.

Por fora, o veículo manteve as linhas refinadas, com destaque para a grade dianteira e o conjunto óptico com faróis bi-xenônio com ajuste automático de altura e as luzes de neblina. As rodas de liga leve aro 17" e o spoiler traseiro dão um toque ainda mais esportivo ao hatch.

Por dentro, a cabine dá impressão de estar mais espaçosa, tanto para quem vai na frente quanto para os passageiros. A sensação de amplitude é reforçada pelo teto solar, que não é panorâmico como a marca afirma, já que vai até a metade da linha do teto, mas ajuda. O motor, embora esteja mais potente, também ficou menor e ocupa menos espaço, o que permitiu o ganho de 2,3 centímetros na distância entre-eixos.

Ao entrar no carro, chama a atenção as linhas simples do painel, sem aquela poluição característica dos carros "modernosos" e os difusores de ar em formato de turbina, herança do Audi TT. O freio de mão foi substituído por um sistema elétrico acionado por um pequeno botão no console que, em caso de emergência, pode ser acionado também para frear o veículo. Os bancos são esportivos, mas não são revestidos em couro. E, para um veículo que parte de R$ 115.000, não seria pedir demais ter assentos com ajuste elétrico, o que também não é oferecido. Entre os dispositivos de áudio estão nove alto falantes e rádio MMI com Bluetooth. Já o GPS integrado ao painel não vem no pacote de série, uma pena.

O toque "classudo" na cabine se dá pelos pequenos leds instaladas em diversos pontos como o teto, os painéis das portas e os apoios de copo. Um charme.

Embora os itens tecnológicos sejam um grande chamariz, o que faz mesmo a alegria de quem gosta de dirigir são as rápidas respostas do motor 1.8 TFSI (sigla para turbocompressor e injeção direta de gasolina) capaz de gerar 180 cv e 25,4 kgfm de torque máximo já disponíveis aos 1.250 rpm. Nesse quesito o A3 não deixa nada a desejar. De série, o carro oferece o Audi Drive Select, que permite ao motorista escolher entre quatro modos de condução. Caso ele ainda não esteja satisfeito, ao selecionar o modo individual mais 16 outras possibilidades que alteram as características do acelerador, câmbio e direção são oferecidas.

Selecionei o modo Dinâmico e pisei com vontade no acelerador na saída de um pedágio. Foi o suficiente para sentir a força despejada sobre as rodas dianteiras na arrancada, bem domada pelo controle de estabilidade. Além disso, o moderno e acertado câmbio S tronic de dupla embreagem corre entre as sete marchas - antes eram seis - para fazer com que o motor trabalhe suavemente. O curioso é que ele fica sempre perto dos 2 mil giros, raramente extrapola esta marca. De acordo com a Audi, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 7,2 segundos e a velocidade máxima é de 232 km/h.

Mesmo proporcionando boas doses de endorfina, o A3 é econômico. Segundo a marca, o consumo médio cidade/estrada fica na casa dos 18 km por litro, e um dos fatores que justifica o número exemplar é a utilização de duplo sistema de injeção. São 8 bicos injetores, 4 de injeção direta e 4 de injeção tradicional (multiponto). Além disso, o turbocompressor trabalha com sistema que regula a pressão do ar de admissão. Para fechar o pacote da economia, o A3 ainda traz de série sistema Start-Stop, que desliga o motor quando o veículo está parado e liga imediatamente ao retirar o pé do acelerador.

O modelo ainda aproveita energia cinética das acelerações e frenagens e transformando-a em energia elétrica armazenada na bateria.

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