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sexta-feira, 2 de abril de 2021

Hyundai Creta Smart Plus 2021

    São exatos R$ 99.290. Com a escalada de preços dos carros no Brasil, os rivais diretos agora são o Renault Duster Intense (R$ 98.590), o Nissan Kicks Sense CVT (R$ 98.390) e o Jeep Renegade Sport (R$ 101.601) — preço-base São Paulo, mais caro em relação ao restante do país devido ao ICMS maior.

    O líder dos SUVs compactos, o VW T-Cross, parte de R$ 102.550, mas tem motor turbo e câmbio manual (o modelo automático começa em R$ 108.840). O próprio Creta Smart Plus estreou em agosto do ano passado por R$ 91.590, uma diferença de R$ 7.700.

    O preço é "competitivo" e a lista de itens de série é recheada — porém, sem grandes surpresas. O Smart Plus traz ar-condicionado digital, monitoramento da pressão dos pneus, assistente de partida em rampa, controles de tração e de estabilidade, câmera de ré e multimídia com tela de 7 polegadas (com TV digital e compatível com Apple Carplay e Android Auto por meio de cabo).

    O Creta peca por oferecer apenas os airbags obrigatórios por lei. A tarefa de embarcar mais segurança ficará a cargo do novo carro que estreia até o final do ano.

                                        

    Outro fator que não surpreende mais é o veterano 1.6 flex de até 130 cv (etanol) — ainda utilizado pela família HB20. O quatro cilindros se equipara também ao 1.6 de Duster e Kicks, por exemplo. Mas isso não é para se vangloriar.

    O motor tem fôlego de um maratonista que fumou a vida inteira. Nem mesmo o câmbio automático com relações curtas consegue dar ligeireza ao SUV. Para o trânsito urbano é suficiente.

    Os 16,5 kgfm aparecem muito tarde, a 4.500 giros. Perto dessa faixa o motor parece estar sendo “esgoelado” e o ruído toma conta do interior, apesar do bom isolamento acústico. O desempenho fica ainda mais longe quando comparado aos modernos SUVs turbinados à venda no mercado. Mas esse “problema” será sanado em breve: o novo Creta vai adotar o 1.0 turbo do HB20, com menos potência, é verdade (120 cv), mas com o torque a 1.500 rpm.


    Em movimento, o Creta é bem voltado ao conforto. A suspensão não chega a ser molenga, mas absorve bem as irregularidades do piso. A direção poderia ter um peso extra para o motorista saber melhor o que se passa nas rodas. Por outro lado, é uma maravilha na hora de manobrar. Sem esforço...

    Os 2,59 metros de distância entre-eixos oferecem espaço suficiente para as pernas de dois passageiros adultos. Já a largura e o desenho do assento traseiro não ajudam quem vai no meio. O porta-malas de 431 litros está de acordo com os de rivais do segmento.

                                        
    Essa versão mantém o visual de 2016. O facelift, em 2019, mudou principalmente as lanternas e ficou restrito às versões mais caras. Mas não se preocupe: o próximo Creta será diametralmente oposto esteticamente ao que vimos até hoje. O desenho pode novamente chocar os clientes da Hyundai, vide HB20. E, a julgar pela reação popular diante do hatch e do sedã compactos, a tempestade que vem por aí pode fazer o mundo do Creta desabar.

Ficha Técnica
Preço: R$ 99.290
Motor: Diant., transv., 4 cil. em linha, 1.6, 16V, comando duplo, flex
Potência: 130 cv a 6.000 rpm (E)
Torque: 16,5 kgfm a 4.500 rpm (E)
Câmbio: Automático, seis marchas, tração dianteira
Direção: Elétrica
Suspensão: Indep. McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: Discos ventilados (diant.) e tambores (tras.)
Pneus: 215/60 R17
Tanque: 55 litros
Porta-malas: 431 litros (fabricante)
Peso: 1.359 kg
Central multimídia: 7 pol., Apple CarPlay, Android Auto e TV Digital
Dimensões
Comprimento: 4,27 metros
Largura: 1,78 m
Altura: 1,63 m
Entre-eixos: 2,59 m

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